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Esta edição, em especial, se destaca não apenas por ser o fechamento do circuito anual de hackathons em Mato Grosso, mas também pela escolha do cenário: o Rio Paraguai. Durante os três dias, a embarcação típica da região irá navegar pelas águas enquanto as equipes estiverem trabalhando em seus projetos.
O credenciamento dos participantes será realizado a partir das 15h, já dentro da chalana. Logo depois se iniciam as atividades com a revelação dos desafios que as equipes irão enfrentar durante o evento, que também vai contar com palestras, capacitações, mentorias entre outras dinâmicas de interação entre as equipes.
A expectativa é de que essa imersão na cultura local e a conexão entre tradição e modernidade incentive as equipes participantes a buscarem intensamente soluções mais criativas, sustentáveis e inovadoras. Colocando ainda mais em foco o turismo e a preservação do Pantanal por meio da tecnologia.
Para a superintendente da Seciteci, Lecticia Figueiredo, a nova edição possibilita uma abordagem nova para esse tipo de metodologia já consolidada no universo da tecnologia.
“É um evento totalmente inovador porque ele vai lançar desafios que envolvem o turismo do nosso bioma pantanal e, por mais que a metodologia seja a mesma das Hackathons, o grande diferencial desse evento vai ser estar nesse local. É uma forma dos participantes ali pensarem em soluções para os desafios de lá”, explicou Lecticia.
Já o professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e coordenador do Centro de Inovação Risc, Robson Gomes de Melo, reforçou que todo esquema de segurança está sendo preparado para garantir o bom funcionamento na ação dentro da chalana.
“Depois que o participante confirmar a sua inscrição e passar a documentação, vai ser feito um seguro que irá garantir a segurança de todos. A embarcação também conta com um limite de 100 pessoas, que não será ultrapassado”, assegurou o professor.
Ainda de acordo com o professor, a escolha da chalana também teve como objetivo proporcionar uma aproximação dos participantes com o desafio proposto, além de garantir o engajamento em prol do empreendedorismo e de todo o ecossistema municipal
“O evento é importantíssimo por acabar trazendo um olhar mais específico para todos aqueles atores do ecossistema municipal, como o Sebrae, a prefeitura e a Unemat. Então, é uma forma de divulgar e trazer ainda mais engajamento para essa comunidade que é muito ativa e interessada no empreendedorismo, principalmente de inovação tecnológica”, afirmou o coordenador.
Premiação
A equipe que apresentar a solução mais eficaz para os desafios propostos receberá duas bolsas de desenvolvimento tecnológico – BDT 2, pelo período de de 12 meses. Também será premiada a proposta que ficar em segundo lugar, levando duas bolsas de desenvolvimento tecnológico – BDT 3.
A Maratona HackaMT não apenas premia soluções inovadoras, mas também abre portas para oportunidades de negócios. Existe, ainda, a possibilidade de estabelecer parcerias com os participantes, independente de terem sido premiados ou não. Essa chance está aberta para todos para aqueles modelos de negócio que demonstram alinhamento com o Plano Estratégico da MTI e estejam em conformidade com a legislação pertinente.
O evento é uma colaboração entre a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação – MTI, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Seciteci), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e o Centro de Inovação – RISC, que faz parte do Campus Cáceres da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
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