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“O trabalho dos bombeiros está concentrado em fazer o: rescaldo, construção de aceiros e combate de algumas reignições. A situação não é mais crítica como antes, então o trabalho de agora é garantir que as chamas não retomem com maior intensidade”, explica o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires.
Devido às características da flora pantaneira que contribuem para o surgimento de incêndios subterrâneos, alguns dos aceiros construídos são alagados com o uso de motobombas. Esta estratégia é usada em alguns pontos da Transpantaneira.
“Um aceiro alagado é uma linha de defesa potencializada por resfriar o solo e desacelerar a propagação da chama lenta. Essa é a estratégia usada na Transpantaneira para impedir que o fogo retorne ao solo e avance para novas regiões”, explica o comandante.
Além das ações preventivas, o Corpo de Bombeiros também realiza o monitoramento in loco da região com o sobrevoo de aeronaves e uso de drones, e monitoramento com satélites na Sala de Situação Central, em Cuiabá.
Oito pontos de combate
Nesta quinta-feira (23.11), cerca de 110 bombeiros, militares do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) e agentes da Defesa Civil do Estado atuam nas ações preventivas, com apoio de aviões, helicóptero, 11 barcos, 16 viaturas, três caminhões-pipa e três máquinas para a construção de aceiros e abertura de estradas.
As equipes se concentram no Parque Estadual Encontro das Águas e Transpantaneira; bacia hidrográfica do Sararé; Parque Nacional do Pantanal e Reserva Federal Dorochê; São Pedro de Joselândia; Santo Antônio do Leverger; Rio Paraguai, próximo a Cáceres; fronteira com a Bolívia, em San Matías; e Terra Indígena Portal do Encantado.
“Todos os bombeiros empenhados na região só retornam para suas bases quando o incêndio no Pantanal estiver completamente extinto. É uma ação que, infelizmente, não tem data para chegar ao fim devido às características da flora e as condições climáticas que podem ou não contribuir para o nosso trabalho, mas continuaremos por lá até quando for necessário”, afirma o comandante.
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