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sexta-feira, novembro 15, 2024
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Virgínia diz que usam de má-fé contra o filho para atingir Mendes

Luis Antônio Mendes foi alvo da PF em investigação sobre uso de mercúrio ilegal em garimpos

A primeira-dama Virgínia Mendes se posicionou, nesta quinta-feira (9), sobre a Operação Hermes II, da Polícia Federal, que tem entre os investigados seu filho Luis Antônio Mendes.

Ele é sócio das empresas Kin Mineradora Ltda. e Mineração Aricá Ltda. A PF investiga uma organização que estaria usando ilegalmente mercúrio em garimpos na Região Amazônica.

Para Virginia, a ação policial visa, na verdade, atingir a imagem do governador Mauro Mendes (União).

“Repudio toda e qualquer maldade contra o meu filho, estão usando de má-fé o nome dele, onde na verdade querem atingir o pai. Neste momento, um enorme sentimento de indignação me aflige e me pergunto: por que tamanha maldade?”, questionou, em postagem no Instagram (confira a íntegra abaixo).

“Enfrentamos dificuldades quando fazemos o bem, não é uma tarefa fácil, porque o mal tenta te derrubar 24 horas por dia. Quando os ataques não são direcionados a mim, são direcionados a ele, tudo isso para atingir o meu marido”, completou.

Virginia, que está na China com Mendes, disse que chorou ao receber a noticia que o filho foi alvo da Polícia Federal.

Segundo ela, o filho é “trabalhador” e sócio minoritário nas empresas. Por isso, não tem poder de decisão.

“Ele não assina, não compra, somos sócios minoritários, observem a que ponto pessoas más intencionadas são capazes de chegar”, afirmou, no post.

“Uma maldade sem precedentes, parece que esperaram a gente viajar para fazer tudo isso. Queria estar segurando a mão do meu filho agora. Do fundo do meu coração, não desejo isso para nenhuma mãe, e nem um filho merece passar pelo o que meu filho amado está passando”, acrescentou.

 

Veja a publicação:

 

 

Início das investigações

A Hermes (Hg) I, deflagrada em dezembro de 2022, foi a maior operação policial do país deflagrada para desarticulação de uso ilegal de mercúrio.

A ação teve início a partir da investigação de uma empresa com sede em Paulínia (SP), que utilizava criminosamente de suas atividades autorizadas produzir créditos falsos de mercúrio em sistema do Ibama.

A partir da análise de milhares de fontes bases (documentos e dispositivos eletrônicos), durante mais de dez meses, a Polícia Federal identificou uma extensa cadeia de pessoas envolvidas no esquema ilegal de comércio de mercúrio e ouro extraído de garimpos na Amazônia e retirou 7 toneladas de créditos de mercúrio dos sistemas do Ibama.

A Operação Hermes (Hg) II, deflagrada nesta quarta-feira, visa aprofundar ainda mais as investigações, buscando provas do funcionamento desse esquema, do envolvimento dessas pessoas, especialmente os principais responsáveis pelo comércio e os respectivos compradores finais, além de identificar o patrimônio construído para ocultar a atividade ilícita e os ganhos oriundos dela.

Além das buscas, foi decretada pela Justiça a imposição de fianças de duzentos salários mínimos e o sequestro e indisponibilidade de bens dos investigados em montante superior 2,9 bilhões de reais, com o objetivo de reparar os danos.

C/MidiaNews

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