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De acordo com a Polícia Civil, uma ordem judicial também foi cumprida contra um presidiário que foi apontado como responsável pelo tráfico de drogas. Desde agosto de 2022, foram apreendidos no interior da cadeia 50 celulares e 300 porções de maconha.
Uma policial penal é alvo da ‘Operação Acesso Maldito’ da Polícia Civil por facilitar a entrada de aparelhos celulares e drogas na Cadeia Pública de Alto Araguaia, a 426 km de Cuiabá. A ação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (7) e também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de contas bancárias e quebra de sigilo telefônicos.
Uma ordem judicial de prisão também foi cumprida contra um presidiário. Segundo a polícia, ele é apontado como o responsável pelo tráfico de drogas e acesso de celulares dentro da cadeia.
A operação contou com 15 policiais civis, quatro viaturas e foi realizada uma inspeção em todas as dependências da cadeia, com o foco na apreensão de drogas, aparelhos celulares e outros objetos ilícitos.
A penitenciária conta com mais de 100 presos, atendendo os cinco municípios da região, como Alto Garças, Alto Taquari, Ponte Branca, Araguainha e Alto Araguaia.
De acordo com a investigações, desde agosto de 2022, foram apreendidos, no interior da cadeia de Alto Araguaia, 50 aparelhos celulares e 300 porções de maconha.
Foi possível identificar a participação direta, de pelo menos, uma policial penal, que teve a prisão decretada. As investigações apontaram que o processo se iniciava com a arrecadação de celulares por membros de uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas na cidade.
Esses aparelhos celulares eram obtidos por meio de furto, roubo e até mesmo pela troca por drogas, realizada por usuários. Os celulares eram entregues para a policial penal na casa dela, que por possuir acesso irrestrito na cadeia, repassava os aparelhos para os presos. A participação da policial penal era recompensada com valores e drogas, caracterizando também o crime de corrupção.
Segundo a polícia, durante uma investigação envolvendo um caso de sequestro, tortura e cárcere privado ocorrido na cidade, foi comprovado o uso de celulares pelos presos, já que os criminosos que estavam com a pessoa sequestrada fizeram várias ligações, por videoconferência, com os presos para decidirem qual seria o destino da vítima.
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