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Apesar disso, a faixa etária dos moradores está abaixo da média do Brasil. Em 2010, a idade mediana no estado era 27 anos.
A média de idade dos mato-grossenses é 32 anos, conforme os dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27). Em 2010, a média era de 27 anos, o que aponta um envelhecimento da população. Apesar disso, a faixa etária dos moradores está abaixo da média do Brasil.
O Centro-Oeste segue o padrão do resto do país, com a maior parte da população na faixa etária de 40 a 44 anos e a menor entre 85 a 100 anos. O estado com os moradores mais novos é Roraima, com idade média de 26 anos. Já o estado com a maior idade média é Rio Grande do Sul (38 anos).
Mato Grosso ocupa o 8º lugar de idade mediana entre os estados.
🧐O que explica o envelhecimento da população? Segundo o IBGE, alguns fatores estão por trás destas tendências demográficas. Os principais são:
- A diminuição das taxas de fecundidade dos brasileiros nas últimas décadas. O IBGE ainda não divulgou a taxa atual, mas dados de censos anteriores mostram que elas têm caído de forma constante nos últimos anos – passou de 6,16 em 1940 para 2,39 em 2000 e 1,9 em 2010.
- Entre 2010 e 2022, inclusive, o país passou por dois períodos com redução de nascimentos, segundo o instituto: a onda de infecções do zika vírus em 2016 e o período da pandemia do coronavírus. Estes períodos em conjunto com a queda de fecundidade constante no país estão por trás do aumento da idade mediana dos brasileiros e do salto dos índices de envelhecimento.
Em 2010, a faixa etária de 0 a 14 anos representava 25,7% da população, enquanto que hoje esse número caiu para 22,7%. Já para a população acima de 65 anos, o número era de 5,1% em 2010 e passou para 7,7% no ano passado.
A maior parte da população de Mato Grosso se concentra entre os acima de 20 anos e abaixo de 100, cerca de 69,6%. Em Cuiabá, a idade mediana é de 34 anos.
🔍O Censo
O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE; a anterior foi feita em 2010. O levantamento realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.
A atual edição do Censo deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do governo.
Além de saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores —idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações.
🚨 Por que o Censo é importante? Porque ele identifica informações essenciais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas e para a realização de investimentos públicos e privados. Entre as políticas públicas afetadas pelo Censo, é possível citar:
- calibragem da democracia representativa, através da contagem populacional (definição do número de deputados federais e estaduais e de vereadores);
- determinação dos públicos-alvo de políticas públicas federais, estaduais e municipais;
- detalhamento da população em risco para campanhas de vacinação;
- ajustes nas políticas para superação e recuperação pós-pandemia;
- distribuição das transferências da União para estados e municípios, com impacto significativo nos orçamentos públicos (segundo o IBGE, em 2019, 65% do montante total transferido da União para estados e municípios consideraram dados de população);
- transferências e recursos para a administração de programas sociais;
- e identificação de áreas de investimento prioritário em saúde, educação, habitação, transportes, energia, programas de assistência a crianças, jovens e idosos.
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