O Itamaraty também informou que, até o momento, três brasileiros estariam desaparecidos na região da guerra no Oriente Médio
O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, Israel, e do Escritório de Representação em Ramalá, cidade palestina na Cisjordânia, anunciou que 1,7 mil brasileiros que estão na região do conflito Israel-Hamas demonstraram interesse na ajuda do governo brasileiro para a repatriação. O Itamaraty também informou que, até o momento, três brasileiros estariam desaparecidos na região.
O registro de interesse na repatriação aconteceu por meio de um formulário on-line no site da embaixada no país do Oriente Médio. Os interessados são, em sua maioria, turistas, hospedados em Tel Aviv e Jerusalém. Eles serão acomodados em uma lista de prioridades que atenderá, em um primeiro momento, aos residentes no Brasil, sem passagem aérea.
O governo brasileiro, que já anunciou 6 voos para o resgate de nacionais, vem desaconselhando quaisquer deslocamentos para a região. Em função da incerteza quanto ao momento em que poderão ser disponibilizados esses voos, contudo, o Itamaraty vem reiterando a recomendação de que todos os brasileiros que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem o quanto antes em voos comerciais do aeroporto Ben Gurion, que segue operando.
Os voos das aeronaves do governo brasileiro para repatriação de cidadãos foram autorizados pelas autoridades israelitas. O primeiro deles destacado para essas repatriações já se encontra em Roma, na Itália, e o segundo avião decola de Brasília na tarde desta segunda-feira (9/10).
Já em Ramalá, o Escritório de Representação Brasileiro está implementando o plano de evacuação dos brasileiros da região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo, Egito.
Os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramalá (+972 (59) 205 5510), com Whatsapp, permanecem em funcionamento para atender cidadãos nacionais em emergência.