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Mario Wilson Vieira teria atirado contra o policial militar Thiago de Souza Ruiz, em abril deste ano. Há duas semanas, a 12ª Vara Criminal determinou que Mario deve passar por júri popular.
O desembargador Rui Ramos Ribeiro, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), concedeu um habeas corpus, por meio de uma liminar, ao policial civil Mario Wilson Vieira, acusado de matar a tiros o PM Thiago de Souza Ruiz em uma conveniência, em Cuiabá. O processo segue em segredo de Justiça.
Na decisão, Mario deve ser monitorado por tornozeleira eletrônica, fica suspenso o porte e posse de arma de fogo, e está impedido de exercer atividades policiais, exceto as administrativas.
Há duas semanas, o juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Wladymir Perri, determinou que o investigado deve ser julgado por um tribunal do júri. A data de julgamento ainda não foi divulgada.
O crime
Por volta de 03h30 do dia 27 de abril deste ano, as equipes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e da Corregedoria-Geral foram acionadas para atender a ocorrência de homicídio na conveniência de um posto de combustível ao lado da Praça 08 de abril, na capital.
De acordo com testemunhas, os policiais teriam se conhecido no dia do crime e tiveram desavenças logo no início. Uma funcionária do local disse que o policial militar disse: “Eu também sou policial, eu também estou armado, você não sabe o que eu posso fazer, minha reação, mas está tudo tranquilo”.
Nas imagens, é possível ver Thiago (de camisa branca), Mario (de camisa cinza) e um outro homem estão sentados à mesa. Thiago mostra uma cicatriz e, em seguida, Mário se levanta com o revólver na mão e puxa a arma da cintura de Thiago, que tenta pegar o revólver novamente. Eles entram em uma luta corporal.
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