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Zoroastro Constantino Teixeira estava afastado do trabalho desde que foi diagnosticado com Alzheimer. Ele se dedicou à advocacia por mais de 50 anos.
O advogado criminalista Zoroastro Constantino Teixeira morreu, nesta segunda-feira (11), aos 84 anos em Cuiabá. Por mais de 50 anos, ele se notabilizou na defesa de grandes casos criminais no estado e se tornou uma referência na área.
O advogado criminalista Ricardo Silva Monteiro contou que desde que veio para Mato Grosso viu Zoroastro como uma forte liderança na advocacia.
“O legado que ele deixa é grande. Ele tinha uma postura firme e destemida. Com coragem e destemor ele foi preparando a área criminalista no estado. Toda vez que a gente tinha dificuldades nos reuníamos em torno dele. Ele foi mesmo um divisor de águas”, afirmou.
Monteiro disse que na década de 80 todos os grandes casos da área criminal passavam pelas mãos de Zoroastro. Conforme o advogado, ele estava afastado do trabalho desde que foi diagnosticado com Alzheimer.
Um dos casos que Zoroastro defendeu foi uma injustiça contra uma servidora do Fórum de Cuiabá, em que ele reuniu parte dos advogados para testemunharem a favor dela.
Outro caso conhecido foi a defesa que Zoroastro fez do empresário acusado de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, em Concepción, no Paraguai, em 1999.
Em 2006, ele defendeu o delegado Ronaldo Antônio Osmar, um dos acusados da morte do missionário jesuíta e indigenista Vicente Cañas Costa, em Juína. O crime ocorreu em abril de 1987.
Em 2017, Zoroastro recebeu durante sessão do Conselho Pleno — instância máxima da entidade — uma placa de homenagem e agradecimento pela dedicação à advocacia por mais de 50 anos, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT).
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