Dados levantados pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT) mostram que 65% dos casos de malária em Mato Grosso, registrados em 2023, ocorreram em regiões onde há garimpo. O estado registrou 1.105 casos da doença, sendo 718 casos em áreas de garimpo e 87 casos em áreas indígenas.
A malária é uma doença infecciosa, febril, aguda e potencialmente grave. A infecção pode acontecer por picada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como “mosquito-prego”, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.
A doença tem cura e o tratamento pode ser realizado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, ela pode evoluir para formas graves se não for diagnosticada e tratada da forma adequada.
Entre os sintomas, a pessoa infectada pode apresentar febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e suor excessivo, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo da doença, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.
O período de incubação varia de 7 a 28 dias a partir do momento da picada. Para confirmar o diagnóstico, as unidades básicas de saúde fazem o teste rápido, que consiste em retirar uma gota de sangue da ponta do dedo e analisar. O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feita por via oral e não deve ser interrompido.
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