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sábado, novembro 16, 2024
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1° Encontro Regional de Mulheres Indígenas e Agricultoras discute projetos que atendam as comunidades

Agricultoras indígenas se reuniram pela primeira vez com representantes do governo do estado e da União para discutir as necessidades mais urgentes para melhorar as condições de produção. A reunião aconteceu no final de novembro na aldeia Massepõ, território indígena Balatiponé-Umutina em Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá.

Durante o evento, as agricultoras cobraram assistência técnica e mais recursos financeiros para a viabilização dos projetos nascidos nas comunidades. O encontro contou com a participação de 70 mulheres das etnias Chiquetano, Paresi, Bakairi, Umatina, Nambikuara, Tereno, Perigara, Bororo, Mamaindê, Massepô, Águas Correntes, Aminsky e Sararé.

O cacique da aldeia, Felisberto Cupudunepá, de 37 anos, ressalta a importância de discutir a atividade produtiva na aldeia para a geração de renda para dentro dos territórios indígenas.

“Essa é a primeira vez que está sendo discutida a atividade produtiva dentro dos territórios indígenas, então a gente precisa aproveitar esse momento e construir novas ideias, novos projetos que melhorem as condições de vida da população”, disse.

Durante o evento, as agricultoras cobraram assistência técnica e mais recursos financeiros para a viabilização dos projetos nascidos nas comunidades — Foto: TV Centro América
Durante o evento, as agricultoras cobraram assistência técnica e mais recursos financeiros para a viabilização dos projetos nascidos nas comunidades — Foto: TV Centro América

Ainda de acordo com o cacique, ao todo, oito povos indígenas participam dos projetos, alguns no início da produção, outros possuem dificuldade de comercializar e outros ainda tentam definir o que querem desenvolver.

Segundo a engenheira florestal e técnica de agronegócio Lígia Antonia Apodonepá, mais de trezentos indígenas são atendidos pelas cooperativas, que buscam parcerias com o estado e com as prefeituras.

“Desde 2021 nós desenvolvemos o projeto de agricultura, potencializamos o turismo e outras alternativas que as comunidades já desenvolviam antes”, comenta.

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